Por vários motivos podemos afirmar que os imóveis compactos
vieram para ficar, por um lado os custos dos terrenos e das construções estão
cada vez mais elevados, devido ate mesmo a raridade dos terrenos vazios, que
obriga os incorporadores a adquirir um imóvel pronto, derrubar para construir
um edifício.
Com a utilização de uma fração ideal menor, é possível
aumentar o numero de unidades, ratear os custos e diminui o preço, viabilizando
a oferta de imóveis nos polos de empregos, em áreas próximas a rodoviárias,
escolas, comércio em geral e locais atendidos pelo transporte coletivo.
Os apartamentos entre 45 e 60 m² caíram no gosto dos jovens,
recém-casados e idosos. Eles atendem as necessidades, são de mais fácil
manutenção e tem preço mais acessível.
Essa redução começou a ocorrer no mercado de São Paulo na
década passada devido aos problemas de mobilidade na cidade, com grande demanda
por imóveis pequenos localizados nos arredores de centros comerciais.
Houve uma concentração de lançamentos de um dormitório em
regiões caras, com maior renda per capta.
Confirmando essa tendência, uma empresa norte-americana
LifeEdited irá construir em São Paulo
seu primeiro projeto de
microapartamentos multifuncionais no país. O prédio terá 18 andares com 86
apartamentos com 23 m².
A LifeEdited é conhecida na Europa e nos Estados Unidos por
criar imóveis com espaços pequenos, porém flexíveis que permitem que o morador
adapte os móveis para criar diversos espaços. No início do ano a empresa lançou
um apartamento em Nova York com 39 m², mas que tem a funcionalidade de um
imóvel de 102 m², por US$ 287 mil (R$ 685,6 mil).
Fonte:
Pesquisa no Likedin, Infomoney, O Estadão, O Dia.